ELETRIZAÇÃO POR CONTATO
A
eletrização por contato, diferentemente da eletrização por
atrito, necessita de pelo menos um dos corpos carregado
eletricamente. Para entender o funcionamento do processo da
eletrização por contato, considere um condutor carregado
positivamente e outro condutor neutro.
Aproxima-se
o condutor positivo do condutor neutro até que ocorra o contato
entre eles. Quando isso acontece, haverá uma transferência de
elétrons do corpo neutro para o corpo carregado positivamente. Essa
transferência irá ocorrer de maneira bem rápida até que ambos os
condutores fiquem com o mesmo potencial elétrico.
Concluímos
que na eletrização por conato, as CARGAS
FICAM COM O MESMO SINAL no fim do processo.
No vídeo abaixo vemos um exemplo de eletrização por contato
Com
um condutor negativo realizamos o mesmo processo e nesse caso,
elétrons (negativos) passarão para o condutor neutro tornando-o
negativamente carregado no final do processo.
É
importante salientar também que está valendo o princípio da
conservação das cargas elétricas, que diz que a
quantidade de cargas elétricas antes do contato é igual à
quantidade de cargas elétricas depois do contato.
Por
exemplo, na figura acima se antes do contato havia uma carga de 3C,
depois do contato este mesmo valor de carga elétrica permanece.
Poderia ser, por exemplo 2 C na esfera A e 1 C na esfera B, após a
separação das esferas.
Se
os dois corpos forem absolutamente
idênticos, no
final da experiência eles ficarão com a mesma quantidade de carga
elétrica, que será determinada pela média aritmética da
quantidade de cargas antes do contato.
Ou seja, ficarão cada um com a
metade da carga total.
Na
figura acima, se Q1
= 7 C e Q2
= 3 C, após o contato teremos:
QA
= QB =
(7 + 3) / 2 = 5 C
Vemos
que cada esfera ficou com a metade
da carga total antes do contato.