terça-feira, 7 de maio de 2013

ELETRIZAÇÃO POR CONTATO


ELETRIZAÇÃO POR CONTATO




A eletrização por contato, diferentemente da eletrização por atrito, necessita de pelo menos um dos corpos carregado eletricamente. Para entender o funcionamento do processo da eletrização por contato, considere um condutor carregado positivamente e outro condutor neutro.



Aproxima-se o condutor positivo do condutor neutro até que ocorra o contato entre eles. Quando isso acontece, haverá uma transferência de elétrons do corpo neutro para o corpo carregado positivamente. Essa transferência irá ocorrer de maneira bem rápida até que ambos os condutores fiquem com o mesmo potencial elétrico.



Separando-se os dois condutores, eles estarão com cargas de mesmo sinal.



Com um condutor negativo realizamos o mesmo processo e nesse caso, elétrons (negativos) passarão para o condutor neutro tornando-o negativamente carregado no final do processo.


Concluímos que na eletrização por conato, as CARGAS FICAM COM O MESMO SINAL no fim do processo.

É importante salientar também que está valendo o princípio da conservação das cargas elétricas, que diz que a quantidade de cargas elétricas antes do contato é igual à quantidade de cargas elétricas depois do contato.

Por exemplo, na figura acima se antes do contato havia uma carga de 3C, depois do contato este mesmo valor de carga elétrica permanece. Poderia ser, por exemplo 2 C na esfera A e 1 C na esfera B, após a separação das esferas.

Se os dois corpos forem absolutamente idênticos, no final da experiência eles ficarão com a mesma quantidade de carga elétrica, que será determinada pela média aritmética da quantidade de cargas antes do contato. Ou seja, ficarão cada um com a metade da carga total.


Na figura acima, se Q1 = 7 C e Q2 = 3 C, após o contato teremos:
QA = QB = (7 + 3) / 2 = 5 C
Vemos que cada esfera ficou com a metade da carga total antes do contato.

No vídeo abaixo vemos um exemplo de eletrização por contato